"Yes, I'm Lonely"
Adolescência de um blog que está tentando amadurecer. Arquivo de 2008 a 2013.
9.12.10
Vincentiana
"Yes, I'm Lonely"
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
29.11.10
Campanha: este blog é contra o Bullying!
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
14.11.10
Paredes Brancas
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
27.10.10
Evasão Iníqua
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
13.10.10
Colorindo Dimensões
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
8.8.10
Falem mal, mas falem de mim!
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
2.8.10
Surpresas
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
7.7.10
Matheus
Tantas palavras de Raulzito se encaixam com a situação...Baby, essa estrada"Cachorro-Urubu" - Raul Seixas
é comprida
Ela não tem saída
É hora de acordar
Pra ver o galo cantar
Pro mundo inteiro escutar

De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
28.6.10
Love or not Love?
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
25.6.10
Amadurecimento
NÃO EXISTEM ERROS, APENAS AQUELE FATO TEM QUE OCORRER PARA O CRESCIMENTO DA MENTE E DA VISÃO SOBRE O MUNDO POSSAM ACONTECER. Helen Araújo
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
21.6.10
CALEM A BOCA VOCÊS!
O técnico Dunga proibiu a imprensa nos treinamentos e até mesmo exclusivas pré combinadas entre Globo e Ricardo Teixeira, o que resultou em um ataque direto dos meios de comunicação da Rede Globo contra a fama do técnico.Não vim aqui para apoiar Globo e Tadeu, mesmo sendo fã dele (admito). Vim aqui questionar a atitude dos que apoiam o CALA BOCA TADEU. Pois bem, estão defendendo Dunga, dizendo que a Globo pode falar o que quiser sobre ele, e ele não tem direito de resposta. Ok, concordo. Mas pensa bem, quem não é assim? "Eu posso, você não pode!".
A gota d’água foi quando o jornalista Alex Escobar ironizou o técnico durante a entrevista coletiva após a vitória de 3 x 1 sobre a Costa do Marfim, Dunga chamou Alex de cagão e de merda.
Em seguida, no programa Central da Copa, a TV Globo usando jogo de imagens e depoimentos tentou se passar por coitadinha e jogar a audiência contra Dunga, o que resultou no contrário e da declaração do irmão de Oscar nasceu o:CALA BOCA TADEU SCHMIDT
Todo mundo quer ser o melhor e o justo, todos querem ter a razão. Se o CALA BOCA está nos trending topics, obviamente milhares (ou milhões) de pessoas contribuiram para isto. Mas me lembro muito bem, que na época da convocação o Dunga também estava lá. "Idiota! Burro! [...]" Provavelmente quem xingou Dunga está calando Tadeu também. QUER DIZER QUE VOCÊS PODEM FALAR MAL DO DUNGA E TADEU NÃO?
O que é isso? Não é a mesma coisa pela qual vocês estão protestando contra? Só porque o Brasil está indo razoavelmente bem na copa viraram a casaca? Não xinguei Dunga, só fiquei muito contrariada por Ganso não ir, mas se a seleção está bem na copa, ótimo.
Não ligo se xingam o Dunga, porque se Brasil for HEXA vão se calar rapidinho e voltar com o rabo entre as pernas. Agora xingar e depois defender é muita hipocrisia na minha opinião. Quem faz isso não sabe olhar pra trás e ver que julgou também quem defende agora. Que cometeu o mesmo erro das pessoas que estão na forca (vulgo TT's). Fizesse CALA BOCA GLOBO e não só o Tadeu. As pessoas que fazem isso não estão prestando atenção no que dizem.
Imagina a quantidade de CALA BOCAs úteis que poderíamos fazer crescer mundialmente (mais que Galvão)! CALA BOCA ESTUPRADORES, CALA BOCA RACISTAS, CALA BOCA GUERRILHEIROS, CALA BOCA JUSTIN BIEBER (risos) e milhares mais...
Estamos nos concentrando demais numa coisa só, que não muda a vida de ninguém, e perdendo precioso tempo para fazer o certo. Estamos muito frouxos SIM! Cadê o espírito revolucionário dos jovens que viveram a ditadura? OS JOVENS DE AGORA SÓ SABEM COÇAR E FOFOCAR.
Te interessa realmente quem xinga quem? TODOS sabemos que jornalismo nunca é puro e sincero, nem sempre é do bem. A vida é assim. Poderíamos gastar nossas energias e nosso CALA BOCA com problemas graves de verdade. Tenho vergonha de ter nascido neste tempo, vergonha de viver ao lado de vocês.
Fiquei enrubescida ao ver ali "CALA BOCA GUERRILHEIROS", vejam só vocês, um ano depois e já mudei tanto. Nunca fui contra guerrilheiros realmente, e agora não me lembro se estava sendo quando escrevi esta frase. O fato é que, este trecho é totalmente contra o que sou agora e não acredito em mim mesma, vejo que desconheço a Eu do passado. Não é vergonha, ou desgosto, é um soco nos meus princípios atuais. - 27/07/11
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
26.5.10
INSiDE
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
8.5.10
Educação Física
Vou falar aqui sobre uma coisa inédita que aconteceu comigo, em todos esses anos em que estudo. Perdoem MESMO o post enorme, mas é que quando estou a fim de escrever eu passo dos limites.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
5.4.10
Sentimentalismos e Frustrações
Sim, porque também sou filha de Deus. Posso me magoar, posso chorar, posso amar. Não sou só a garota boa em matemática que te ajuda nas provas (apesar de ultimamente acontecer o contrário), que te informa, que te faz rir (será que você ri mesmo, ou faz parte do protocolo?). Sou humana e defeituosa.
Ando percebendo que muitas vezes o que eu digo não tem tanta importância, vocês, "amigos", me ouvem, me lêem mas não dizem nada a respeito. Minha irmã consegue falar "Helen, ninguém quer saber, você repete as mesmas coisas sem interesse". Eu me irrito, mas me calo. Se eu incomodo vocês, criem vergonha na cara coragem e digam, façam como minha irmã de 11 anos que parece ser muito mais sincera que vocês, quase adultos.
Esse é apenas um dos desabafos. Talvez eu esteja na TPM, por isso este post maldito. Mas é quando estou de TPM que vejo as coisas de maneira mais clara e crítica. Agora vamos lá:
Quem se lembra desse post aqui? Pois bem. Como disse nele, dou muita importância a Tiago. Mas esse post foi uma droga! Porque com ele, com a música, as concepções e análises que fiz só fez aumentar a minha dor. Sim, dor. Não é amor, não é paixão (eca, parece letra de pagode, af), não é compaixão, nem atração mais. É masoquismo. SIM, meus companheiros, a famosinha palavra doentia. MASOQUISMO. O que mais poderia ser? Ter prazer em ver uma pessoa que sem falar um "ai", sem lançar um olhar ou sorriso sequer acaba matando, cortando, sufocando você é ou não é ter prazer na dor? Torço pra não vê-lo porque sei que vai doer. E muito. Torço para vê-lo porque mesmo que doa demais, há um pouquinho de felicidade esmagada no meio de tanto horror.
O que meus amigos pensam disso? UMA PIADA. Evito falar, mas se eu não falo posso explodir. Então ao envés de ficar calada falo disso o tempo todo. Não me desculpo com vocês, porque a culpa não é minha de ter nascido chata como a minha mãe, a culpa é de vocês, senhoras e senhores que fingem dar trela pra minhas palavras. Gritem comigo, que eu aguento. Agora não me deixem falando sozinha! É horrível!
Voltando ao assunto principal, eu não sei o que fazer. Eu gosto e odeio, sangro e pulo por dentro, isso é incabível, não faz sentido nenhum! Estou totalmente perdida e não há ninguém que me salve. Não existe alguém que me possa dar os conselhos certos. Ninguém, nem eu mesma. Vou continuar nesse meu vício, meu masoquismo, e tentar não falar mais sobre. Ora, quanta tolice! Como se eu fosse conseguir!
Hoje aconteceu. De longe vi aquela pessoa alta e de passos firmes, andando na chuva sem se preocupar se estava se molhando ou não. Afinal, Nothing Else Matters (trocadilho). "Que não seja ele, por favor! Ah não, não é ele droga. Ah é sim!" Chegando mais perto, olha no relógio e fica atento aos carros passando, pra poder atravessar a avenida. Passamos um pelo outro a centímetros de distância, eu, em choque, apertei o passo e nem virei pra trás para vê-lo de longe. E nem sei se ele virou também. Não importa. Já começou a doer, é tarde.
Como uma adolescente quase normal que sou, na primeira brecha fui correndo contar pra alguém. Mas ela não se interessou, afinal, não importa não é mesmo? Nada do que a Helen diz é importante para o mundo, logo, o mundo que a vê como uma idiota, pensa que ela não vai se importar de ser ignorada mais uma vez. E assim a vida segue. Os poucos momentos de alegria e tristeza que tenho não servem pra nada. As poucas pessoas que eu achava que se importavam são atores e atrizes (péssimos por sinal) que gostam de estar em cena toda vez que eu peço atenção. E eu percebo que sim, sou também Imperdoável, porque não consigo mudar, porque também atuo de alguma forma. Percebo mais: que ainda não existe, ou não se apresentou tal pessoa que aguente minhas teorias, análises, meu drama, minha tagarelice. Se apresente senhor/senhora. Preciso de alguém.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
1.4.10
The Unforgiven
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca ser, nunca ver
Jamais verei o que poderia ser
O que eu senti, O que eu soube
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca livre, Nunca eu (mesmo)
Então eu nomeio-o o imperdoável
Eles dedicam as suas vidas
Para acabar com a dele
Ele tenta agradá-los
Este homem amargo
Por toda a sua vida
Constantemente batalha
Esta luta que ele não pode vencer
Um homem cansado que eles veem não liga mais
O velhote então prepara-se
Para morrer cheio de arrependimentos
Este velhote aqui... sou eu
| unca transpareceu no que eu mostrava |
| Nunca ser, nunca ver |
| Jamais verei o que poderia ser |
| O que eu senti, O que eu soube |
| Nunca transpareceu no que eu mostrava |
| Nunca livre, Nunca eu (mesmo) |
| Então eu nomeio-o o imperdoável |
| Eles dedicam as suas vidas |
| Para acabar com a dele |
| Ele tenta agradá-los |
| Este homem amargo |
| Por toda a sua vida |
| Constantemente batalha |
| Esta luta que ele não pode vencer |
| Um homem cansado que eles veem não liga mais |
| O velhote então prepara-se |
| Para morrer cheio de arrependimentos |
| Este velhote aqui... sou eu |
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
13.3.10
Roqueiros de Verdade
Não tem as atitudes desses de quem vou comentar. Bom, mas deixa eu começar do começo, atitude mais que plausível haha.
Anteontem voltava da escola com os amigos e ao mesmo tempo em que conversava com eles também observava certos 7 "roqueiros" numa bagunça. Não, não vou reclamar de sua bagunça, até porque meus amigos e eu somos tão escandalosos quanto, ou até mais.
Também não vou falar dos atos de fumar, beber, se afastar de pessoas pelo estilo e etc. Porque é absolutamente normal esperar isso de qualquer um, porque também tenho meu preconceito contra emos, pagodeiros, funkeiros, axezeiros e etc (só não os insulto, respeito seu gosto oras!). Não sou contra qualquer droga porque pra mim usa quem quer, e isso deveria ser liberado.
O problema de fato é: esses "roqueiros" estão convencidos de que só eles podem curtir rock, só eles sabem o que o Rock'n Roll é de verdade. Quer dizer que se eu ando com emos, nerds, "ecléticos" não curto rock? Errado. Tão errado quanto insultar pessoas por seu estilo, cor, religião, ou qualquer coisa do tipo. Esses "roqueiros" se vestem com camisetas de Metallica, Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Raul Seixas, Iron Maiden e se sentem "os caras" sentem que são os únicos do mundo que podem ouvir o que ouvem. Na verdade escutam né? Porque ouvir é algo mais profundo e complicado, coisa que não conhecem por serem tão superficiais.
Posso curtir rock a pouco tempo, posso não conhecer tantas bandas ou decorar nomes de seus integrantes. Posso não ter tantas camisetas, posso não ser uma rebelde-sem-causa. Mas pra mim o que é essencial para ser roqueiro é ouvir a música e entender o que aqueles caras que tão tocando querem transmitir. Não só decorar letras. Mas a melodia, o conjunto, a história. Às vezes não se tem palavras pra explicar o porquê daquilo, as vezes você não entende a letra e sim o som, que também contém suas informações. Às vezes não dá pra entender conscientemente, mas você sabe que a resposta e a explicação pr'aquilo tudo está no inconsciente. Você não precisa do externo e do material pra se considerar roqueiro, você tem que se sentir roqueiro porque compartilha informações, ideias, propósitos, sentimentos com os caras. Você os admira por conseguirem expressar na música exatamente aquilo que você pensava que era inexplicável e só você no mundo sentia ou acreditava.
Você não precisa insultar, gritar, roubar, se fazer de mau, usar somente preto e camisas de banda pra ser um considerado "roqueiro". Daí o roqueiro é visto com maus olhos por causa dessas tralhas humanas pessoas que andam por aí fazendo coisas ruins e denegrindo imagens.
Eu me revolto com essas pessoas. Fico tentando imaginar como será o futuro desses incríveis idiotas, desses inúteis convencidos e não vejo nada de bom ou promissor.
Qual o problema de ser gente boa? Tinha mais um cara, fã de Ozzy Osbourne (mas longe desse grupo), um cara calmo e quieto que só foi buscar a namorada na escola na paz e nem assim deixou de ser roqueiro. Quanta gente nesse mundo que curte rock que a pessoa nem imagina! Minha professora de Ciências da 8ª série por exemplo, curte rock pesado mas se veste de uma forma que normalmente seria de quem ouve MPB. Mas ela já foi pra shows de Skid Row, Red Hot Chili Peppers, ama Led Zeppelin... O rock está morrendo porque pouca gente conhece e o curte. Porque esses "caras maus" acabam fazendo com que todo mundo ache que "Rock é do Diabo" euachava e algo ruim. Eles acabam tendo medo e se afastando.
Esses são roqueiros de verdade, gente que se alegra ao ouvir suas músicas, que brinca com os amigos, pessoas que vivem felizes por isso, mesmo não desrespeitando ninguém ou desfilando com seu rabo de pavão por aí, se sentindo Deuses.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
5.3.10
Unreachable
Estou muito cansada então pode ser que esse texto não saia como previ. Sei que passam das 00h, mas na California ainda são 19h, então tenho tempo de sobra. Acho que as pessoas se cansaram de ler "John Frusciante pra cá, John Frusciante pra lá" né? Me perdoem, mas não vou parar. Porque é assim que as coisas ao meu redor me animam sabe? John Frusciante faz 40 anos hoje e provavelmente estou mais feliz do que no meu próprio aniversário!
Não que eu o ame mais do que a mim mesma, jamais! Mas porque ele me faz gostar mais de mim, das coisas que existem em todo esse espaço de tempo e como estão organizadas.
John Frusciante me traz paz, serenidade, e me faz conseguir tempo e paciência pra organizar a mente. Mostra o lado mais magnífico da música e é prova viva que as pessoas mudam drásticamente e que quase-morte não é motivo pra estar enterrado.
O agradeço e muito por ter feito tudo o que fez, porque mesmo sem imaginar a minha existência ele me fez, faz e fará bem por toda a eternidade. Talvez seja meu anjo, talvez apenas um cara com quem me identifico. Acho que não tenho palavras no momento pra que possa me expressar livremente, mas basicamente (eu disse "basicamente") é isso o que eu diria se o visse ou se ele pudesse me ouvir de qualquer forma:
"John, eu sei que inicialmente eu seria taxada como louca, fanática ou coisa assim, e negando seria mais um sintoma, já que todas o fazem. Mas a coisa não é por aí: não penso em casar com você, ter filhos e andar num campo florido do outro lado do arco-íris. NÃO! Eu só quero saber que você continua feliz e pleno com seus projetos musicais ou qualquer que sejam. O amo de tal forma que só cabe um amor desse no meu coração. PREENCHEU, e nunca vai se esvaziar. É um amor que não tem seus contras, seu sofrimento. Sofro quando você sofre, pulo de alegria quando sei que está tudo bem. Me preocupo com você e o admiro por tantas coisas MEU DEUS conheci milhares de sentimentos novos te ouvindo, te sentindo. Não quero perder isso nunca porque não há tesouro maior e mais simples ao mesmo tempo. É metade de mim, é o que eu sou. Sou amor. Sou alguém que espera o bem das pessoas, que espera ver a coisa da maneira mais bonita e ter um som agradável dessa coisa. E você consegue transmitir essas coisas boas na música, cara. Não dá pra separar! A música, e a tua música mudam completamente meu espaço. Não tem lugar pra tristeza, mesmo sofrendo; não tem lugar pra dor, mesmo doendo; não ter lugar pro medo, mesmo estando apavorada. O que fica é aquilo tão grande e bonito que me faz enfrentar sem recuar. Te amo e te agradeço por toda a tua vida e por todas as palavras e sons que transmite. Querendo ou não você faz bem a MUITA GENTE e merece todo o carinho e admiração possível. PAZ a você, inspiração e música. Muito disso."
Meio confuso? Talvez. Pra ser sincera as vezes nem eu entendo, só sei que sei, e isso vale muito mais do que uma explicação por escrito. Sou eu que sinto, e somente eu saberei o que é isso pra vida toda. É o que torna tudo maior do que já é. Hoje foi um dia extremamente feliz, mesmo com certos probleminhas como todo ser humano.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
17.2.10
23My smile is a rifle, Your
"Estava fazendo coisas que não a música para tomar o meu tempo, quando os espíritos vieram e disseram: "Você é um dos grandes músicos deste tempo, é isso o que você deveria estar fazendo". Comecei a chorar, a sensação de não estar fazendo o que eu fui posto aqui para fazer foi tão esmagadora que soube naquele momento o que deveria estar fazendo".
No fim da entrevista, John parece mais feliz, como se falar sobre ele ajudasse a se concentrar ainda mais na música.
Não, não sei se isso é real, mas pelo jeito que dizem que John diz (?) Parece ser verossímil. Tá tudo aqui (por isso não sei se é real, e porque essa "Louca por Sucrilhos" é uma grande PATETA imbecil falo mesmo que não sabe o que é ouvir espíritos e o que é loucura - e acaba de me dar ideias para um texto)
AGORA ME DIZ: O QUE É TUDO ISSO?
Eu nunca, nunca mesmo senti tanta vontade de John Frusciante e tanta vontade de chorar e fazer tudo ao contrario e sem sentido (o que pra mim teria sentido agora). Não sei se é porque as aulas vão começar - o que me causa falta de ar, não sei. Tem algo nessa escola que me sufoca LITERALMENTE - , se é porque ontem vi um vídeo do meu avô falecido há quase 10 anos, e só agora senti sua falta, se é porque a vida está passando e eu não sei se isso é bom ou ruim. Eu só sei que hoje acordei indefesa, com aquela maldita falta de ar e dor no peito, vontade de gritar, correr, me jogar no chão e não fazer nada além de chorar e me lamentar - observem: sou uma pedra seca, só choro por desespero de tanto ódio ou por finais de filmes como 7 POUNDS ou Ó PAÍ Ó (sim, eu choro) -. Escrevo esse texto bagunçado com tanta voracidade quanto uma pessoa morta de fome e sede que come como se não tivesse consciencia, um predador humanizado que vai contra todos os seus princípios e deixa seu instinto falar mais alto, sufocando e matando a presa como se fosse algo indolor e já morto.
Eu não estou mais separando as dimensões, a importância de cada uma. Meu mundo está se formando com todo o material que juntei por todos esses anos. E novamente as palavras se encontram contra a minha vontade, porque eu realmente não as estou combinando por combinar. Algo a mais vem e junta tudo isso.
Eu naõ sei ainda o que vim fazer aqui neste plano, mas por vezes sinto que não o faço, e é como se eu estivesse caindo num buraco sem fundo, num nada que é pior do que qualquer coisa pontiaguda que cause sensação de dor. É como beijar a morte, porque se você não faz o que veio fazer você está morto, ou acelerando o processo de morte. A inutilidade é isso. É horrível, e é. Ponto.
Sentimentos meus se misturam e viram uma bola de neve. Estou como um animal preso, sem nenhum lado que o ajude a se libertar.
Hoje, num dos piores momentos do meu dia aconteceu um tipo de milagre: Bella, que estava do lado de fora, me seguiu e chegou toda dengosa fazendo mil carinhos, como se estivesse dizendo "Estou com você, não precisa me ajudar pra eu retribuir, é de graça, é de coração". Tenho ela e sua mãe, Nininha, que nos últimos dias vem deitando em minha cabeça, como se também me dissesse "Confio em você". Sim, falo com minhas gatas, olho em seus olhos e sei que também falam comigo.
É isso, no fim é só pra dizer que tenho medos e anseios que não sei o que são ainda, que estou entre dois mundos completamente diferentes e iguais, que tudo e nada fazem sentido e que vou continuar fazendo o que faço até entender por que estou aqui.
Não é preciso entender, talvez alguém entenda -ou não. Talvez alguém complemente -ou não. Essa não é a verdade do mundo, é só minha e não quero que seja nada além disso. É um desabafo. É uma maneira de ver essas coisas do lado de fora da caixola.
Hoje sinto John tão perto de mim quanto nunca esteve. E isso é bom. Não sei o que há, mas é como se [mesmo em foto], se ele estivesse me acalmando os nervos pra poder limpar a alma com meu choro e libertar as coisas ruins que estão dentro de mim. Estou em constante meditação ultimamente.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
10.2.10
Década de 1970
E não menos importante, pra mim até o MAIS importante: 5 de Março de 1970: nasce John Anthony Frusciante.É a década mais marcante, são todas as coisas que mais gosto na vida juntas em dez anos. Algo que de repente passa despercebido por essa juventude "tecnológica", mas que mudou o MUNDO. O por que de eu gostar de tudo isso? Nem eu mesma sei, só sei que me traz mais "paz e amor" do que a minha própria época. Tudo parece ser interligado de uma maneira profunda e mágica, que me faz viver e pensar com mais intensidade, ter mais vontade de viver. Me sinto em outra dimensão, em algo maior, melhor e mais perfeito. Dói de tão bom. Se eu pudesse escolher qualquer época pra viver seria essa. Nem que agora eu tivesse mais de 60 anos.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
9.2.10
Momento Sublime
Se você não estiver consciente, ela vai ter um efeito inverso.[...]
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
4.2.10
Nostalgia
Agora entendo um pouco o porquê de odiar tanto os professores. Os professores de verdade já não deixam rastros na minha escola. Como se tivessem fugido dela, esquecido de mim, me abandonado. A cada ano que passa os melhores professores que conheço se vão. Mônica, Rejane, Iara, Daniel, JOÃO PAULO, Rodrigo, Tercinaldo, Sonia, Ana Tereza, etc. Muitos professores bons ficam, mas ou o horário não bate, ou não são tão bons quanto os anteriores.
Hoje vi a Mônica. Já a odiei e adorei ao mesmo tempo. E tive medo. Isso é uma forma de GRANDE admiração. Me lembrei do primeiro ano em que estudei aqui (8 anos atrás). Era o período da tarde e não me esqueço nunca daqueles fins de tarde com o pôr do sol de frente a minha sala, as aulas de geografia, onde a professora uma vez pegou dois alunos para servir de exemplo em explicações do sistema solar. Por mais que eu tenha estudado metade desses anos naquela sala, o cheiro dela era diferente, um odor não de limpo, sujo ou de produtos de limpeza, mas um cheiro de SOL, de fim de infância e, por mais que tenham se passado oito anos, parece menos se comparado a minha vida, mas também parece muito mais, se comparado com as minhas lembranças, que a cada dia que passa se confundem com sonhos perdidos de uma vida passada e muito distante. Isso é nostalgia. Aquele sentimento que parece uma pequena chama acessa num coração apagado e frio, que não se sabe se vai continuar acesa por muito tempo, mas arde de uma forma que em seus pontos mais altos parece que vai incendiar tudo. Por mais que eu adore ver o tempo passar e as coisas mudarem, a dor da saudade e a chama nostálgica continuam ali, correndo atrás do tempo, seu mestre.
João Paulo é outro professor que está na minha mente com frequencia, o que traz uma saudade terrível e inevitável. Desejo a ele todas as coisas boas, porque ele me ajudou muito, e foi a única pessoa que conheci que demonstrava - tão claro como águas de fontes inexploradas - que implicava comigo somente para o meu bem. Um professor que sabia minha capacidade e com suas broncas tentava abrir meus olhos para a vida, tentava fazer com que eu utilizasse meu bônus divino de sabedoria.
Ah! Que saudades daquele tempo, mesmo menos inteligente, eu tinha mais pessoas que demonstravam seu carinho por mim. Ou, para não ser ingrata com as pessoas de agora, demonstravam um carinho mais profundo e importância mais intensa. Queriam fazer de mim uma pessoa de bem, uma pessoa especial.
Por mais que essa passagem de tempo seja extremamente dolorosa, também é, de certa forma, excitante e gostosa de sentir e perceber.
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.
27.1.10
Abstinencia
De 1992, graduada em história, técnica em museologia. Amante de rock progressivo, cachaça, forró e distopia.














