30.6.11

Another day, Another death, Another sorrow, Another breath


Your past life diagnosis:

I don't know how you feel about it, but you were female in your last earthly incarnation.You were born somewhere in the territory of modern North New Zealand around the year 1350. Your profession was that of a artist, magician or fortune teller.

Your brief psychological profile in your past life:
As a natural talent in psychology, you knew how to use your opportunities. Cold-blooded and calm in any situation.

The lesson that your last past life brought to your present incarnation:
Your task is to learn, to love and to trust the universe. You are bound to think, study, reflect, and to develop inner wisdom.

25.6.11

Tudo Vira Bosta

Ontem iniciei um texto. Um texto que estava uma bosta, e não será publicado. Este também será uma, mas em menores proporções, e menores rasgos de privacidade.
Declarações de qualquer tipo, com palavrinhas bonitas, drama barato e mimimi me dão asco, e se já fiz isso aqui no blog, perdoem. Mesmo assim não me arrependo do que fiz, já que fiz.
O caso é que nem tudo é como se quer ou se espera que seja. Mentalizar algo que você queira com toda a força do Universo não vai fazer ela se materializar em sua frente. Não acredite n'O Segredo - que é, na verdade, uma coisa que todo mundo sabia antes mesmo de ser "revelado".
Você quer algo que nunca vai ter, meu amigo, minha amiga. Uma coisa em especial que já é de outrem, que aceita e se contenta em ser de outrem. Mas para não desanimar, não azedar seu dia ensolarado, você se permite acreditar que YES, YOU CAN! (lembre-se, You can't), e inventa irrealidades, cenas que poderiam vir a acontecer se certos fatores se modificassem e/ou não existissem. Qualquer dano presente, passado ou futuro é culpa sua. Total e intransferivelmente sua. Porque o outro lado não se importa, aliás mais ninguém se importa.
Mas você finge que alguém nesse mundo sabe muito bem decifrar tudo o que seu olhar diz, tudo o que o movimento específico de seu corpo diz. Finge que aquele olhar nesta ou naquela direção significam algo, crê que existe uma conspiração, que isso tem um sentido e terá um fim. Sim, um fim inesperado para os demais, um fim que, se apostassem, todos os apostadores perderiam.
Porque o que você sabe é fingir. E finge tanto que, quando a vida real acontece, se assusta. Porque a vida real é nua e crua (ou crua e nua?), ela não se modifica quando não está agradável, não dá pra "ah, assim não, desse jeito, voltemos outra vez deste ponto aqui". A vida não espera acontecer, não dá chances de ajeitar esta ou aquela cena.
Cena:
[A vida te mostra um abraço. E um abraço é aquilo que se vê, um abraço. Um abraço que não é teu, uma conversa que não é tua, uma intimidade que não é tua. Tu és apenas uma telespectadora que ama tanto, mas tanto a história do outro, que se imagina lá. Mas toda vez que vê aquele filme, percebe que a atriz em questão não és tu. Foste substituída por outra que nem sabias que existia. Mas o roteiro era teu, lembra? Um roteiro tão clichê, plagiado antes mesmo de escreveres.]
Esta cena não será mudada. Não haverá a troca de elenco. E todas as vezes que for rodada, será um modo de lembrar que substituíram a atriz, que o ator está satisfeito, que farão mais e mais parcerias juntos e que telespectador será sempre telespectador se não tomar nenhuma atitude. Mas por mais que você queira estrelar neste filme, você prefere assisti-lo de longe. Inventa cacos, personagens. Sai mais barato pra você. E com mais possibilidades. Afinal, sonhar não custa nada. Eu avisei que ficaria uma bosta, e uma bosta ambígua.
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...

5.6.11

Quatro de Junho

Estava numa praia, do lado esquerdo era um quadro estilo Van Gogh, areia, mar e céu. Do outro pedras e o resto da praia normais, reais.
Tinha um furacão se formando na parte pitura, e ele encurvava até bater no mar e fazer um tsunami.
Fiquei olhando por uns instantes e me abriguei junto às pedras. Fechei os olhos e tapei o nariz porque sabia que ia me afogar, meu nariz e pulmão já estavam queimando só de pensar no que ia acontecer segundos depois.
Depois de me afogar, ou até mesmo morrer eu tava n'outro mundo, feito de pedra como Machu Picchu, e tinha uns homenzinhos pequenos, andando rápido como que para socorrer-me. Mas só havia eu, antes e depois. Eu humana, eu animal. Os homenzinhos não se encaixavam nestas características, eram só homenzinhos. Como aqueles do muro em Alice e os Espelhos. Mas não eram ovos nem ovais. Nem os Oompa-Loompas da Fantástica Fábrica de Chocolate.

Engraçado que, sempre nessas imagens de céu, outros universos, fim de mundo e coisas do tipo, me imagino sozinha, como se realmente ninguém fosse para o mesmo lugar que eu, e nem me importo para onde vão, não sinto saudades nem dores. E nunca existem animais, agora falando sinto uma tristeza, mas na hora me sinto plena demais para pensar em outros seres vivos. Sou somente eu e os quatro elementos básicos. E esse "fim" pra mim é tão aceitável, tão esperado de uma forma não fanática, mas paciente.