ATENÇÃO: não acredito em sinopse e/ou resenha sem spoiler, então careful, (with that axe) Eugene!
Zabriskie Point
Sinopse: Zabriskie Point é um filme de Michelangelo Antonioni lançado em 1970 que mostra o movimento de contracultura dos EUA na época. O filme conta a história de um jovem casal — uma jovem secretária idealista e um militante radical — para passar uma mensagem "anti-establishment". O filme é assim chamado em lembrança do monumento natural Zabriskie Point, no Vale da Morte, na Califórnia, EUA. (filmow)
Direção: Michelangelo Antonioni
Gênero: Drama
Trilha Sonora: Tem Pink Floyd! (aqui) - só dêem um jeito nos nomes que tá supimpa, camaradas.
Assista: (aqui)





Sinopse: Zabriskie Point é um filme de Michelangelo Antonioni lançado em 1970 que mostra o movimento de contracultura dos EUA na época. O filme conta a história de um jovem casal — uma jovem secretária idealista e um militante radical — para passar uma mensagem "anti-establishment". O filme é assim chamado em lembrança do monumento natural Zabriskie Point, no Vale da Morte, na Califórnia, EUA. (filmow)
Direção: Michelangelo Antonioni
Gênero: Drama
Trilha Sonora: Tem Pink Floyd! (aqui) - só dêem um jeito nos nomes que tá supimpa, camaradas.
Assista: (aqui)





Demorei um certo tempo pra assistir (um certo ano - pra postar também, praticamente), apenas porque preciso estar na vibe, na mesma sintonia com o objeto, digamos assim. Não sei ao certo fazer resenhas de filmes (ou de qualquer outra coisa), então entendam como uma demonstração do que senti/pensei enquanto assistia o filme.
Ando pensando muito nas "farsas" na história, tanto que isso já virou clichê na minha cabeça, e não deixei de rir com certos acontecimentos e diálogos no filme que me remeteram à realidade atual, e que de certa maneira me entristeceram por desconfiar de um provável empacamento humano de umas eras pra cá, se é que dá pra entender.
O que me fez amar foi o ambiente, a música, o carro numa estrada infinita e distante, o som progressivo que diz tanta coisa em tão pouco (tem gente que acha muito) tempo. Eu me achei ali na marronzice dos anos 70, da juventude naturalmente humana, como devia ser sempre, inclusive aqui e agora.
Um filme seco como o cenário, e não só literalmente. E é um elogio. Um direto ao ponto que, porém, necessita de atenção e sensibilidade para captar a coisa - inclusive apelidei o filme de the thing -, e é uma coisa muito bela, muito séria, muito e tão gostosa quanto Zabriskie Point (o local). Me lembra também episódios pessoais que acontecem vez em quando, quando as árvores e o céu estão por perto, sem gente, sem carro, sem sistema nenhum a nosso alcance. E o filme também é isso. Consumismo versus o mundo escondido debaixo de todas as construções, reuniões, ferramentas que o homem inventou. Versus a vida pura e seca como aquele deserto dito morto, mas que na verdade é o cenário de muita vida, muita dança, muito mais.
Como disse, não sou boa com textos do tipo, ainda mais quando escrevo morrendo de sono. Se quiser comentário melhor (ou pior, no caso), leia comentários do filmow. Se quiser sentir the thing que the thing Zabriskie Point dá, assista. Vale a pena.
Ando pensando muito nas "farsas" na história, tanto que isso já virou clichê na minha cabeça, e não deixei de rir com certos acontecimentos e diálogos no filme que me remeteram à realidade atual, e que de certa maneira me entristeceram por desconfiar de um provável empacamento humano de umas eras pra cá, se é que dá pra entender.
O que me fez amar foi o ambiente, a música, o carro numa estrada infinita e distante, o som progressivo que diz tanta coisa em tão pouco (tem gente que acha muito) tempo. Eu me achei ali na marronzice dos anos 70, da juventude naturalmente humana, como devia ser sempre, inclusive aqui e agora.
Um filme seco como o cenário, e não só literalmente. E é um elogio. Um direto ao ponto que, porém, necessita de atenção e sensibilidade para captar a coisa - inclusive apelidei o filme de the thing -, e é uma coisa muito bela, muito séria, muito e tão gostosa quanto Zabriskie Point (o local). Me lembra também episódios pessoais que acontecem vez em quando, quando as árvores e o céu estão por perto, sem gente, sem carro, sem sistema nenhum a nosso alcance. E o filme também é isso. Consumismo versus o mundo escondido debaixo de todas as construções, reuniões, ferramentas que o homem inventou. Versus a vida pura e seca como aquele deserto dito morto, mas que na verdade é o cenário de muita vida, muita dança, muito mais.
Como disse, não sou boa com textos do tipo, ainda mais quando escrevo morrendo de sono. Se quiser comentário melhor (ou pior, no caso), leia comentários do filmow. Se quiser sentir the thing que the thing Zabriskie Point dá, assista. Vale a pena.


Sinto-me mal em dizer que meu único contato com Antonioni se deu na canção "Michelangelo Antonioni", de Caetano Veloso. Você já ouviu?
ResponderExcluirMas levarei sua dica em conta. Acho mesmo que vou assistir esse filme. E ao lado do maridão aqui, que adora Pink Floyd.
Abraços.
Exato, assim como no comentário acima, o intermédio feito por Caetano foi meu único contato. Gostei muito do seu blog, e a resenha do filme, me pareceu um dos que eu veria. Adoro filmes que retratam a juventude, embora eu sempre me sinta velha depois, acontece só comigo? Bom, vou ficar por aqui, posso ficar pra sempre? Se você gostar de textos te convido a conhecer o meu cantinho, tem texto novo por lá, espero que leia e que goste.
ResponderExcluirCom carinho,
Tai.
http://venenosemacas.blogspot.com.br/
A falsificação da história, sobretudo da forma e por quem ela é contada. Dia desses estava pensado justamente como um “marco histórico” pode deflagrar uma suposta “revolução” etc que sempre estão obscurecendo interesses (destrói um inimigo para ascender outro).
ResponderExcluirPor várias vezes estive a pronta pra ver esse filme, mas nunca acontece, tal como Trainspotting e Edukators (...) aliás, contracultura me dá uma inveja, uma época que a gente viveria com muita vontade, ainda mais você bicho grilo (muito você escrever algo sobre ele).
Parece ser bem pouco hollywoodiano, a mocinha tá até com carnes tampadas. E na naverdade o que me interessa nesse filme é entendar o tal otimismo, de que forma contestar contra o consumismo, na nossa atual situação muito carente de argumentos e se de fato é um movimento crítico ou só falta do que fazer mesmo.