Resolvi que vou dar uma mudada, porque a vida precisa de movimento, e no movimento há mudança, um certo amadurecimento até.
Fiquei inspirada com umas páginas que andei visitando, com imagens bonitas, com músicas e criações que aconteceram em minha presença, sem falar no passar do tempo e os bons sentimentos que só crescem.
Viajei ontem sem rumo por intermédio do meu pai, por uns lugares bonitos com nomes indígenas. O frio gostoso desse inverno em que nasci desde o ano passado me é mais que especial, é quase que um amigo. Assim como as plantas que, quanto mais livres e espaçadas, de terreno mais extenso, parecem um poço profundo de sabedoria e segredos, com conversas silenciosas, inteligentes. Dão vontade de viver, aprender, estudar, mexer, criar.
E é isso que penso em fazer a partir desse semestre. Quero voltar a ler, a ver arte, a sentir arte, a ser arte. Quero fazer algo diferente e saudável, coisa que meus textos não estavam sendo.
Quero fazer como as folhas secas e marrons de outono que caem para dar vida a novas, verdes e resistentes.

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