Sad is the laugh of the clown
now the old moon is down.
Engraçado olhar pra noite. Ela é um mistério, um infinito de possibilidades e pensamentos. Ela é o próprio infinito.
Quando era pequena, imaginava que a Lua me seguia. Eu parava, olhava pra cima, e ela parava. Eu andava, olhando pra cima, e ela ia comigo.
Me pergunto hoje quantas pessoas já fizeram isso. Se as pessoas reparam na Lua mesmo.
Sábado foi o melhor dia da minha vida, e passei mais que metade dele olhando pra cima, pro infinito. Tanto que ele foi infinito. A Lua e o Sol juntos, quase que de mãos dadas, o dia inteiro. Falei pros amigos: ninguém viu.
Quando passo à noite pelas ruas escuras e caladas, me deparo com luzes, milhares delas. E caixinhas de concreto abrigando-as. E quantos indivíduos estão jantando, cozinhando, banhando-se, e vendo tevê no exato momento em que penso nelas e/ou as imagino.

Tudo aqui embaixo parece uma casinha de bonecas, mas tão detalhada que o responsável pelos brinquedos cansou e foi fazer outra coisa. Então, tudo fica parado.
Mas os brinquedos dessas casinhas pensam que na verdade é o céu uma brincadeira. Até parece mesmo, que os astros estão pendurados por um fio de nylon numa cartolina gigante. Mas o que realmente é o brinquedo? As vidinhas pacatas e limitadas, ou a plenitude da noite estranha e fria que abraça-nos incansavelmente para todo o sempre?
Tenho uma relação estranha com isto, tanto que não soube me explicar de todo o bem.
Agora há pouco vi a Lua. Ela está (e é) esplendorosa, magnífica, reluzente, enfim. Todos os adjetivos são poucos. Nem o melhor aparelho fotográfico da galáxia reproduziria tamanho sentimento, tamanha emoção. Perfeição é pouco.
Ela me fez sorrir (como o gato de Alice no País das Maravilhas), me fez gargalhar, me fez quase chorar.
E agora, olhando pra trás, e pra descobertas e redescobertas, vejo que minha relação com essa mãe é muito maior do que imaginei a vida toda. Ela é meu centro de perguntas, meu conforto por não ter respostas, minha confiança e esperança na eternidade.
They live in my dreams,
in my dreams, in my dreams
Eu sou de Lua, eu sou da Lua.
Quando era pequena, imaginava que a Lua me seguia. Eu parava, olhava pra cima, e ela parava. Eu andava, olhando pra cima, e ela ia comigo.
Me pergunto hoje quantas pessoas já fizeram isso. Se as pessoas reparam na Lua mesmo.
Sábado foi o melhor dia da minha vida, e passei mais que metade dele olhando pra cima, pro infinito. Tanto que ele foi infinito. A Lua e o Sol juntos, quase que de mãos dadas, o dia inteiro. Falei pros amigos: ninguém viu.
Quando passo à noite pelas ruas escuras e caladas, me deparo com luzes, milhares delas. E caixinhas de concreto abrigando-as. E quantos indivíduos estão jantando, cozinhando, banhando-se, e vendo tevê no exato momento em que penso nelas e/ou as imagino.

Tudo aqui embaixo parece uma casinha de bonecas, mas tão detalhada que o responsável pelos brinquedos cansou e foi fazer outra coisa. Então, tudo fica parado.
Mas os brinquedos dessas casinhas pensam que na verdade é o céu uma brincadeira. Até parece mesmo, que os astros estão pendurados por um fio de nylon numa cartolina gigante. Mas o que realmente é o brinquedo? As vidinhas pacatas e limitadas, ou a plenitude da noite estranha e fria que abraça-nos incansavelmente para todo o sempre?
Tenho uma relação estranha com isto, tanto que não soube me explicar de todo o bem.
Agora há pouco vi a Lua. Ela está (e é) esplendorosa, magnífica, reluzente, enfim. Todos os adjetivos são poucos. Nem o melhor aparelho fotográfico da galáxia reproduziria tamanho sentimento, tamanha emoção. Perfeição é pouco.
Ela me fez sorrir (como o gato de Alice no País das Maravilhas), me fez gargalhar, me fez quase chorar.
E agora, olhando pra trás, e pra descobertas e redescobertas, vejo que minha relação com essa mãe é muito maior do que imaginei a vida toda. Ela é meu centro de perguntas, meu conforto por não ter respostas, minha confiança e esperança na eternidade.
They live in my dreams,
in my dreams, in my dreams
Eu sou de Lua, eu sou da Lua.
Olhava para cima também. Mesmo quando passeava de carro, sempre achava que era a estrava que corria, o carro parecia parado demais.
ResponderExcluirPost maravilhoso, como sempre!