Vontade de escrever como antigamente, sair digitando por aí sem sentido e sem propósito. Depois de tanta informação via internet - e quase nenhuma via TV, porque se eu quiser, é só ler um jornal "oficial" aqui, que dá na mesma (e não serve pra nada) -, dá uma vontade de opinar também.
Mas o que é a opinião senão um filtro adicionado a visão e vontades pessoais que pouco têm a ver com o coletivo? Vejo, desde o meio da semana passada, o pessoal se importando mais com separar quem é quem do que visar propostas efetivas e/ou exigir da PresidentA algo maior que um discurso (sendo que no momento do mesmo só dava pra fazer aquilo - pronunciamento -, querer além era lisérgico demais).
Tô perdida sobre a PEC 37 (que acaba de ser "expulsa" da Câmara com 490 votos contra x 9 a favor), indignada com a existência da possibilidade da chamada "Cura Gay" (retrocesso tremendo), me perguntando se eu preciso realmente "tomar um partido", só porque um ou muitos rotulam como vilões, maus, horríveis os que não têm (claro que a raiva é para com o antipartidarismo, e não para com o apartidarismo, mas em 140 caracteres quem é que vai se explicar direito?). Inclusive na novela nova (muito boa), Saramandaia, vimos uma Vilar exigir do noivo, o prefeito da futura Saramandaia, que "tomasse partido". Por quê? Para brincar de gato e rato e utilizar-se de termos "petralha", "tucanalha" enquanto o país sofre com vários outros problemas, inclusive os que fogem da alçada destes, e são articulados por partidicos que nem lembramos da existência? Não tô aqui pra embates de lado nenhum, enquanto um briga com o outro pra saber quem está certo e quem está errado (bobagem), perdemos tempo e oportunidades preciosas pra dar um jeito e uma reviravolta no país.
Resolvi escrever pra dar continuidade num blog que ultimamente só se envereda por caminhos cada vez mais associados entre si, mas com textos pontuais e esquecidos de tempos em tempos. Também porque vi um texto muito bom do bonjour circus que meio que me encaminhou pra sentar e escrever, sem uma pauta, uma raiva, um motivo só.
O Brasil tirou os tapetes que escondiam toda a bagunça debaixo (ou abriu o armário e a tralha caiu toda por cima do povo), e não dá mais pra esconder que precisamos de medidas políticas e soluções efetivas e verdadeiras para os problemas, afinal não estamos aqui pra brincadeira. Quem acha que o assunto "já deu" deveria rever seus conceitos, quem não quer saber de política não sabe o que está perdendo e como está prejudicando a si e aos outros cidadãos que estão apenas em busca de melhorias em relação ao básico de subsistência e além.
Postarei, eventualmente, links interessantes sobre assuntos relevantes no "para gostar de ler", espero que tenham curiosidade para esses assuntos e interpretem/participem de maneira saudável e produtiva.
Mas o que é a opinião senão um filtro adicionado a visão e vontades pessoais que pouco têm a ver com o coletivo? Vejo, desde o meio da semana passada, o pessoal se importando mais com separar quem é quem do que visar propostas efetivas e/ou exigir da PresidentA algo maior que um discurso (sendo que no momento do mesmo só dava pra fazer aquilo - pronunciamento -, querer além era lisérgico demais).
Tô perdida sobre a PEC 37 (que acaba de ser "expulsa" da Câmara com 490 votos contra x 9 a favor), indignada com a existência da possibilidade da chamada "Cura Gay" (retrocesso tremendo), me perguntando se eu preciso realmente "tomar um partido", só porque um ou muitos rotulam como vilões, maus, horríveis os que não têm (claro que a raiva é para com o antipartidarismo, e não para com o apartidarismo, mas em 140 caracteres quem é que vai se explicar direito?). Inclusive na novela nova (muito boa), Saramandaia, vimos uma Vilar exigir do noivo, o prefeito da futura Saramandaia, que "tomasse partido". Por quê? Para brincar de gato e rato e utilizar-se de termos "petralha", "tucanalha" enquanto o país sofre com vários outros problemas, inclusive os que fogem da alçada destes, e são articulados por partidicos que nem lembramos da existência? Não tô aqui pra embates de lado nenhum, enquanto um briga com o outro pra saber quem está certo e quem está errado (bobagem), perdemos tempo e oportunidades preciosas pra dar um jeito e uma reviravolta no país.
Resolvi escrever pra dar continuidade num blog que ultimamente só se envereda por caminhos cada vez mais associados entre si, mas com textos pontuais e esquecidos de tempos em tempos. Também porque vi um texto muito bom do bonjour circus que meio que me encaminhou pra sentar e escrever, sem uma pauta, uma raiva, um motivo só.
O Brasil tirou os tapetes que escondiam toda a bagunça debaixo (ou abriu o armário e a tralha caiu toda por cima do povo), e não dá mais pra esconder que precisamos de medidas políticas e soluções efetivas e verdadeiras para os problemas, afinal não estamos aqui pra brincadeira. Quem acha que o assunto "já deu" deveria rever seus conceitos, quem não quer saber de política não sabe o que está perdendo e como está prejudicando a si e aos outros cidadãos que estão apenas em busca de melhorias em relação ao básico de subsistência e além.
Postarei, eventualmente, links interessantes sobre assuntos relevantes no "para gostar de ler", espero que tenham curiosidade para esses assuntos e interpretem/participem de maneira saudável e produtiva.
Esse livro é muito bom, Kafka é genial. Algumas histórias são atemporais, essa com toda certeza é assim, porque não importa quão desenvolvida uma sociedade se ache, sempre haverão arbitrariedades e, muitas vezes, a democracia, o direito são o que a mantém.
ResponderExcluirO problema do oprimido é não saber quem são seus opressores ou sequer ser ele um oprimido. Quando as pessoas gritam "veta Dilma", bem se percebe que elas não conhecem seus opressores. Elas não sabem de quem cobrar e como cobrar. Falta informação, falta educação, falta vontade de se informar.
Um mal questionamento pode ser o começo ou o labirinto, vamos ver.
Falou e disse, Helen!
ResponderExcluirConcordo plenamente com o que você disse.
Há tanta coisa que precisa ser discutida, tanta coisa que precisa ser mudada nesse nosso Brasil e a maioria está mais preocupada com quem é de esquerda ou com quem é de direita, qual é o partido que está por trás de um possível golpe de estado, etc e tal. Acho que, quanto mais "quebrado" estiver o país, cheio de partidos, cada qual com sua ideologia e fechado pra debates e possíveis conciliamentos, a coisa não vai andar, vamos ficar nessa mesma merda até não sei quando. O que é uma pena. O que é uma droga.
Enfim, as pessoas gostam de complicar as coisas e depois reclamam quando essas mesmas coisas não dão certo.
Muito válida a sua reflexão, Helen.
Um abraço!
Sacudindo Palavras